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Museu aumentou número de visitantes em 2016

  • Foto do escritor: jornalvilamea
    jornalvilamea
  • 30 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) recebeu no ano passado 19 918 visitantes, o que representou um acréscimo de 35% face ao ano de 2015 e traduziu a consolidação da tendência de crescimento.

Este acréscimo significativo da procura do MMASC por parte de públicos/consumidores de arte indicia sua afirmação no âmbito da Rede Nacional de Museus (RNC), mas reflete também o “renascer” de Amadeo de Souza-Cardoso nos planos nacional e internacional, por via, sobretudo, da exposição que a Fundação Calouste Gulbenkian organizou no Grand Palais, em Paris, e que reuniu mais de duas centenas de obras do artista e de autores do seu círculo próximo, como Brancusi, Modigliani, Robert e Sónia Delaunay.

Para esta exposição, sublinhe-se, o MMASC contribuiu com 20 peças da sua exposição permanente, entre pinturas, desenhos e caricaturas, obras correspondentes a diferentes fases da vida artística de Amadeo.

Como escreveu Helena de Freitas, curadora da Exposição no Grand Palais, “em todo o século XX não existirá exemplo mais surpreendente de um artista maior caído no esquecimento do que o de Amadeo de Souza-Cardoso. Figura ímpar da vanguarda modernista parisiense deixou uma obra fulgurante, cúmplice de todas as revoluções estéticas do seu tempo e, em simultâneo, absolutamente única e original. A sua morte prematura, aos 30 anos, no final da I Guerra Mundial, afastou-o da consagração artística e da história de arte internacional”, considera, entendendo aquela mostra, numa das mais emblemáticas salas de Paris, como uma oportunidade única para revelar internacionalmente “um dos segredos mais nem guardados da arte moderna”, citando o historiador de arte norte-americano Robert Loescher.

Depois de Paris, foi a cidade do Porto a mostrar Amadeo, ainda em 2016, tendo o Museu Soares dos Reis organizado a mostra “Amadeo de Souza-Cardoso, Porto- Lisboa, 2016-1916”, agora patente em Lisboa, até 26 de fevereiro, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado.

Se estas duas exposições contribuíram para dar maior visibilidade a Amadeo de Souza-Cardoso e ao MMASC, a sua afirmação, em Amarante e na região, sobretudo junto de públicos escolares, tem sido conseguida através de múltiplas iniciativas, de que são exemplo o espetáculo/performance “Amadeo convida… a vir ao Museu” ou “Amadeo e a inquietação pelas paisagens de Manhufe, Amarante e Marão”, para além de ateliês temáticos realizados regularmente.

Maior número de visitantes teve, também, significado na receita de bilheteira do MMASC, com um acréscimo de 50% face ao ano anterior e nas vendas de produtos de merchandising, que cresceram cerca de 38%, com destaque para épocas festivas, como o Natal, em que a procura aumenta significativamente.


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