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Amarante recebeu o primeiro fim de semana do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e

Foi em Amarante, no Solar dos Magalhães, uma das 10 quintas e solares barrocos do Tâmega e Sousa, que começou a primeira jornada cultural do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, uma iniciativa promovida pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, em articulação com os municípios que a integram, e desenvolvida em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte e com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

O programa convidava a uma viagem entre a memória, o tempo histórico e a contemporaneidade, guiada por propostas artísticas de reconhecido valor, à deambulação pelo património ao som artistas de referência nacional e internacional, à descoberta de lendas, crenças e imaginários e à (re)descoberta das comunidades e coletividades culturais do Tâmega e Sousa, amplamente envolvidas e comprometidas na construção do programa artístico do Festival, e essa missão foi amplamente cumprida.

No primeiro dia do Festival, sábado, dia 6, registou-se uma participação muito significativa de crianças e pais, que se deliciaram com as peças de teatro O Zé do Telhado e O Castelo Assombrado, pela companhia Marionetas da Feira. No dia seguinte, domingo, dia 7, a animação infantil regressou com um espetáculo de marionetas inspirado numa lenda do concelho de Amarante – Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Penedo da Moura –, concebido pela Limite Zero.

Ainda no sábado, houve música para todos os gostos... Trio de Cordas Ricardo Tojal, nas escadas do Solar, Captain Boy, na lareira, e Filho da Mãe, noutra divisão da casa, preencheram a tarde com apresentações musicais que, em conjunto com o público, deram vida a um local que é hoje uma ruína cheia de história e significado.

A noite ficou reservada para o concerto dos Virgem Suta, que atuaram com o Solar dos Magalhães como cenário. O espetáculo terminou com a subida ao palco, a convite da banda, das centenas de fãs que assistiam ao concerto.

Já no domingo, ao princípio da tarde, a Tuna de Fridão trouxe ao primeiro fim de semana do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa a música do concelho de Amarante. A festa terminou, ao final da tarde, com um concerto de comunidade, Primeiro Andamento, que juntou no palco duas coletividades artística do Tâmega e Sousa – os Propagode, de Amarante, e o Rancho Folclórico de Baião –, que presentearam o público com uma nova criação musical, construída em conjunto.

No fim de semana de 20 e 21 de maio o Festival viaja até ao Marco de Canaveses, tendo como palco as Obras do Fidalgo. O programa inclui, no dia 20, a peça de teatro para famílias Ephemeros, a vida num só dia, pela companhia Teatro em Caixa (15h00), um ciclo de concertos com Filipe Sambado, Éme e Lavoisier (16h00) e um concerto de Salvador Sobral (21h45) e, no dia 21, uma atuação do Grupo de Concertinas de Sobretâmega (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos quatro irmãos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Primeiro Andamento (17h30).

Até 23 julho, durante os fins de semana, percorrendo casas, solares e quintas de estilo barroco dos municípios do Tâmega e Sousa, o Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa propõe 20 dias de programação cultural, 60 concertos, 20 espetáculos para famílias e 14 novas criações artísticas, envolvendo artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea e coletividades culturais do Tâmega e Sousa.

O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


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