Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa: 27 e 28 de maio, Casa da Companhia, Pe
Depois de, no passado fim de semana, as Obras do Fidalgo, no Marco de Canaveses, terem servido de cenário ao Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, por onde passaram cerca de 10 mil pessoas, é a vez da Casa da Companhia, na freguesia de Paço de Sousa, em Penafiel, abrir as suas portas ao evento, com dois dias, 27 e 28 de maio, de concertos, espetáculos de teatro, marionetas e criações musicais colaborativas.
No sábado, dia 27, o Festival começa, como habitualmente, com um programa para famílias, apresentando, pelas 15h00, a peça de teatro Baile das histórias, pela companhia Pé de Xumbo.
Segue-se, às 16h00, um ciclo de concertos para pequenos e graúdos com de Turquoise, João
Martins & Carlos Santos e Luca Argel.
À noite, pelas 21h45, sobem ao palco os Sean Riley & The Slowriders, que comemoram, este
ano, o seu 10.º aniversário. Tudo começou em 2007 com a edição de Farewell, 11 belíssimas
canções que projetaram Sean Riley & The Slowriders como autores de uma das melhores estreias discográficas da história da música produzida em Portugal. A relevância dada a Farewell e a consequente exposição mediática da banda elevaram a fasquia para o segundo disco. A banda respondeu com um inspirado Only Time Will Tell, aclamado pela crítica, sustentado com grandes prestações ao vivo, caso do sucesso alcançado nos festivais de Paredes de Coura e Alive, e com dois discos editados na Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
Seguiu-se a edição nacional de It’s Been A Long Night, um disco cheio de luz em que o grupo se permitiu absorver todas as referências que povoam o seu imaginário artístico. Depois de três anos afastados dos palcos, para prosseguirem projetos paralelos (como, no caso de Afonso Rodrigues, com Keep Razors Sharp), 2015 marcou o regresso aos palcos e 2016 o regresso aos discos de originais.
No domingo, dia 28, às 15h30, o Festival retoma com um concerto do Grupo de Guitarras de Penafiel, seguindo-se, às 16h30, de um espetáculo de marionetas inspirado numa lenda do
concelho – Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda da Pena Fiel –, concebido pela
Limite Zero. Romão é um observador, uma entidade que caminha as terras deste país e observa. Romão é um contador de estórias. Romão é também um ancião. Desde a mais tenra idade da civilização que ele escuta e observa. Do seu local privilegiado, observa discretamente, à medida que as lendas se desenlaçam e tomam forma. O seu olhar atento nunca deixa escapar o pormenor, o detalhe, o humor. Por todas estas razões, quem melhor que Romão para nos encantar com lendas e contos de tempos passados, estórias que têm tanto de autêntico, como de verdadeiro ou educativo.
O programa continua, às 17h30, com um concerto de comunidade, Segundo Andamento.
Resultado de uma criação artística colaborativa entre três coletividades artística do Tâmega e Sousa, em palco estarão o grupo Cantar é Viver, de Penafiel, o Clube de Música, de Celorico de
Basto, o Conservatório de Música de Felgueiras, sob direção artística de Ricardo Baptista e
António Serginho e criação e composição de Jorge Queijo e Maria Mónica.
Com entrada gratuita, o Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é um
convite a uma viagem entre a memória, o tempo histórico e a contemporaneidade, guiada por
propostas artísticas de reconhecido valor, que propiciarão experiências únicas e irrepetíveis
inspiradas nestes lugares, numa relação de simbiose com o espaço, o tempo e o público. É um
convite à deambulação pelos jardins, matas e vinhas ao som artistas de referência nacional e
internacional. É um convite para descobrir lendas, crenças e imaginários e, em família, construir novas memórias. É um convite para conhecer as comunidades e coletividades culturais do Tâmega e Sousa, amplamente envolvidas e comprometidas na construção do programa artístico do Festival, e beber dos seus saberes e tradições.
Até 23 julho de 2017, durante os fins de semana, percorrendo casas, solares e quintas de estilo
barroco dos municípios do Tâmega e Sousa, o Festival propõe 20 dias de programação cultural,
60 concertos, 20 espetáculos para famílias e 14 novas criações artísticas, envolvendo artistas
de referência nacional e internacional da música contemporânea e coletividades culturais do
Tâmega e Sousa.
O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, em articulação com os municípios que a integram, e em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte e com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Esta iniciativa é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.